quarta-feira, 11 de junho de 2008

Pássaro - Cecília Meireles

Pássaro


Aquilo que ontem cantava já não canta.

Morreu de uma flor na boca:

não do espinho na garganta.

Ele amava a água sem sede,

e, em verdade,

tendo asas, fitava o tempo,

livre de necessidade.

Não foi desejo ou imprudência:

não foi nada.

E o dia toca em silêncio

a desventura causada.

Se acaso isso é desventura:

ir-se a vida

sobre uma rosa tão bela,

por uma tênue ferida.



Achei esta poesia num livro de Cecilia Meireles, não a conhecia e gostei muito! Espero que todos gostem também! Um abração à todos.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O que vamos fazer hoje?




Estamos reunidos hoje, para definir nossa manhã de trabalho! Acho que tenho que agir como os ratinhos do livro "Quem mexeu no meu queijo?"

quarta-feira, 28 de maio de 2008

COMO ERA BOM O TEMPO DO LÁPIS DE COR!


Para nós professores educados no tempo da Ditadura, onde tudo era proibido, onde éramos impedidos de falar ou defender idéias, conviver com este mundo digital, realmente é uma grande aventura na qual temos dificuldades de nos jogarmos. O que para jovens e crianças é uma brincadeira deliciosa e divertida, para mim é um grande desafio, que me assusta e me faz sentir saudades do tempo, não tão longe assim, em que os lápis de cores faziam brilhar os olhinhos dos pequenos . Por certo, teremos que aprender a lidar com essas máquinas, quanto mais cedo melhor! Foi pensando nisso, que ,junto com meus colegas de trabalho me arrisquei a fazer o curso de Formação Continuada em Tecnologia Educacional. Espero realmente me adaptar à este mundo das teclas e sensores, contando com a ajuda de todos que compartlham comigo esta angustia e principalmente com o auxilio dos meus filhos para me socorrer nas horas em que eu não souber onde clicar! Ufa! Consegui! Beijos à todos.