Pássaro
Aquilo que ontem cantava já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
Achei esta poesia num livro de Cecilia Meireles, não a conhecia e gostei muito! Espero que todos gostem também! Um abração à todos.
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Um comentário:
Mamiiiiiiiii
eu que te ajudei a publicar este texto. Só não descobrimos como coloca figura! hahahah =)
amo muito vc e todos ai de casa!
=***
Ah, eu fiz um tatoo, bemmm legal, vai no meu fotolog e vê!
bjus***
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